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Consumo de álcool e falência cardíaca

Para a população geral, sugere-se que o consumo moderado de álcool (definido como a ingestão diária de até duas doses de álcool - para os homens) esteja associado a uma menor incidência de problemas cardíacos, efeito que não tinha, até então, sido descrito para sujeitos hipertensos.

     Assim, com o propósito de investigar se o consumo de álcool está associado a um menor risco de acontecimento de falência cardíaca, entre indivíduos hipertensos, foram analisados os dados de 5.153 médicos americanos,participantes do estudo longitudinal “Physician’s Health Study”.
     Esses sujeitos, diagnosticados como hipertensos e submetidos a tratamento específico (no passado ou presente), foram questionados sobre a freqüência de consumo de álcool, hábitos alimentares, histórico de hipercolesterolemia e diabetes, tabagismo, atividades físicas, além de informações gerais como idade, peso, altura e índice de massa corpórea (IMC).
     Os participantes foram entrevistados a cada 6 meses por um período de 18 anos.
     Nesse período foram identificados 478 novos casos de falência cardíaca. O consumo de álcool esteve associado, de forma dose-resposta, a um menor risco de incidência de falência cardíaca, independentemente do histórico anterior de infarto do miocárdio.
     Essa associação intensificou-se após o controle de possíveis fatores de confusão, entre eles, hábitos alimentares e atividade física.
     Assim, os autores sugerem que, entre médicos hipertensos, o consumo leve a moderado de álcool esteja associado a um menor risco de acontecimento de falência cardíaca.
     Porém, por se tratar de uma amostra bastante específica, esses resultados não podem ser extrapolados à população geral, mas consistem em evidência indicativa dos possíveis efeitos cardioprotetores comumente associados ao uso leve-moderado de álcool.

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Aumentam licenças por dependência

A cada três horas, uma pessoa é afastada do trabalho para tratar a dependência química no País, revela relatório do Ministério da Previdência Social.

     Apenas em janeiro deste ano, foram concedidas 2.506 licenças, por mais de 15 dias, para dependentes do consumo de álcool, maconha, cocaína, anfetamina.
     O número reflete apenas uma das faces da influência das drogas no mercado de trabalho, já que expressa o problema só entre os que têm carteira assinada no Brasil.
Os dados mostram ainda que a dependência está em alta entre empreendedores, médicos, advogados, economistas, lixeiros, professores, funcionários públicos, todos do grupo cada vez mais amplificado nas estatísticas de transtornos de saúde desencadeados pelo uso de entorpecentes.
Enquanto no ano passado os peritos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) concederam 31.721 afastamentos para funcionários dependentes, em 2007 foram 27.517 licenças, o que indica um aumento de 15%.
"O aumento nos números é multifatorial", avalia o médico Jarbas Simas, presidente da Sociedade Paulista de Perícias Médicas.
"De uma maneira geral, a crise pela qual passa a sociedade, a econômica inclusive, está levando o ser humano a procurar rotas de fuga e isso reflete em maiores índices da dependência química.
Por outro lado, os métodos de diagnósticos, o controle das empresas com relação aos funcionários dependentes e a conscientização de que o assunto deve ser tratado como doença, também foi ampliado, o que influencia no aumento", afirma Simas.

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Beber pesado episódico e efeito no fígado

     O uso pesado episódico de álcool (binge drinking) é definido pelo NIAAA (National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism) como o consumo de 5 ou mais doses alcoólicas por homens ou de 4 ou mais doses por mulheres dentro de um período de 2 horas, padrão de consumo que está aumentando nos países ocidentais, particularmente no Reino Unido.
     Esse padrão de uso de álcool tem sido associado a maiores riscos para o acontecimento de: ferimentos; violência interpessoal; síndrome alcoólica fetal; negligência parental; perda de produtividade; suicídio; transmissão e contágio de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST); gravidez não-planejada e desenvolvimento de hipertensão e arterosclerose. Porém, são poucos os estudos a respeito da interferência desse padrão de uso sobre o fígado.
     Dessa forma, os autores buscaram informações do impacto do beber pesado sobre o fígado, as quais foram organizadas em três frentes: (a) se os dados experimentais indicavam para efeitos deletérios, do beber em padrão binge, sobre o tecido hepático; (b) se os dados comportamentais apontavam que jovens que fizessem uso de álcool nesse padrão tivessem maior risco de serem bebedores pesados (e desenvolver cirrose) na idade adulta e (c) se os dados epidemiológicos apoiavam a hipótese de que houvesse um aumento do risco do desenvolvimento de cirrose relacionado ao padrão binge.
     De forma geral, segundos os autores, o beber em binge lesiona o tecido hepático pela indução dos seguintes mecanismos: aumento de endotoxinas na veia portal; aumento da produção de citocinas e óxido nítrico sérico; diminuição de glutationa; ativação das células de Kupffer; aumento de produtos de peroxidação lipídica e apoptose hepática.
     Os episódios repetidos do uso de álcool nesse tipo de padrão acaba intensificando os mecanismos anteriormente citados, piorando os danos teciduais no fígado. Na análise comportamental, estudos têm indicado que metade dos homens jovens que faziam consumo binge de álcool continuaram a fazê-lo no início da idade adulta, comportamento que acaba por consistir em forte preditor para se tornar um bebedor crônico na idade adulta.
     Na análise epidemiológica, um estudo longitudinal apontou que 7,5% dos bebedores binge e 16,1% dos bebedores diários desenvolveram cirrose. Já outro estudo mostrou que 32% dos pacientes cirróticos podiam ser classificados como bebedores pesados episódicos.
     Assim, considerados em conjunto, os autores sugerem que o beber em padrão binge esteja associado a importantes danos ao tecido hepático, podendo ser considerado um fator preditor e de risco para o desenvolvimento de padrões nocivos de consumo e das doenças associadas, entre elas a cirrose alcoólica.

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Quando ele bebe além conta? O que devo fazer?

Tudo começa com um drinque em festinhas. Depois é uma cervejinha para saudar os finais de semana, um uísque para relaxar após o expediente, um licor no início do dia...

     Chega à hora em que ele não consegue mais parar de beber.
     E você? Como deve agir quando descobre que tem um alcoólatra em casa?
     O relacionamento de um casal está por um fio por causa de outra paixão.
     Não, ela não arranjou um amante, nem ele se envolveu com uma colega de trabalho. O que há entre os dois é a sensação encontrada dentro de uma garrafa: o "pileque" causado pelo álcool que, se não for controlado, pode levar o homem a se tornar um alcoólatra.
     O Dr. Arthur Guerra de Andrade, coordenador do Grupo Interdisciplinar de Estudos do Álcool e outras Drogas, explica o que é alcoolismo: "Não sofre do mal quem toma uma bebida no final de semana.
     O problema é quando a pessoa tem necessidade de estar sempre embriagada e depende de um drinque para tomar atitudes ou decisões. Quando isso acontece, significa que o indivíduo sofre de alcoolismo, uma doença que pode ser hereditária (passar de pai para filho) ou adquirida ao longo da vida, provocada por diversos fatores".
     "Parecia um castigo de Deus" O tormento de Terezinha, 53 anos, começou no sexto ano do casamento. O marido era garçom e, portanto, tinha contato direto com bebidas alcoólicas.
     "Ele adorava uma bebida doce. Depois foi indo para os destilados, bebendo quantidades cada vez maiores e mais freqüentemente, até ficar dia e noite embriagado. Foram dez anos de sofrimento.
     Meu marido se tornava agressivo depois que bebia. Ele estava prestes a perder o emprego e, por isso, passávamos por muitas dificuldades financeiras. Eu vivia deprimida, chorando e brigando com ele. Parecia um castigo de Deus. Percebendo o que estava acontecendo comigo, uma amiga me indicou o Al-Anon.
     Meu esposo largou a bebida pouco tempo depois, quando quase morreu num acidente de carro. Felizmente, faz dezesseis anos que ele não coloca uma gota de álcool na boca."
     Hoje, Terezinha trabalha como palestrante no Al-Anon, uma irmandade internacional que dá apoio a parentes ou amigos de alcoólatras.
     Conselhos de quem já passou pelo problema
     Ver uma pessoa próxima chegar ao fundo do poço dá um tremendo aperto no coração. Mas, por mais difícil que seja, o parente do alcoólatra tem que dar a volta por cima e enfrentar o problema de frente. Se você está passando por esse período difícil, veja os conselhos de dona Terezinha: "Aprendi que a gente tem que respeitar o alcoólatra, em vez de recriminá-lo ou forçá-lo a parar de beber. Proibir não adianta porque ele vai tomar a sua dose escondido.
     É preciso também dar apoio, mas sem super proteger, não ficar naquela de 'ai, coitadinho'.
     Desse jeito ele vai continuar de porre e se achando o 'problema da família'. Saiba que o bêbado adora chamar a atenção e a gente não pode entrar nessa onda. O segredo é conversar na hora em que o alcoólatra estiver sóbrio e ignorá-lo quando estiver embriagado.
     É claro que nós, que convivemos com essa situação, ficamos magoados. Mas temos que tocar nossas vidas, nossos projetos e não afundar na bebida com ele. Ter amor-próprio é, sem dúvida, a melhor receita".
     Os efeitos do álcool
     Vários são os problemas desencadeados pelo excesso de bebida. Por causa dele, os parentes e amigos do doente ficam tensos e abatidos. Mas isso não é nada diante dos males que o alcoólatra está sujeito. "É importante alertar que o álcool consumido exageradamente pode ser fatal", declara o Dr. Arthur Guerra de Andrade. Ele explica quais são as doenças causadas pela bebida:
     Pancreatite uma inflamação o pâncreas. Causa dor de barriga, diarréia e, se não for tratada, a pessoa pode ficar diabética.
     Esteatose acúmulo de gordura no fígado. Esse problema só é detectado através de exames.
     Cirrose estágio mais avançado da esteatose. A gordura se transforma numa espécie de cicatriz no fígado e causa insuficiência hepática. O doente fica desnutrido, com barriga inchada, a pele adquire um tom amarelado e aparecem manchas roxas pelo corpo.
     Sangramento no nariz e vômitos também são muito comuns. Infelizmente, a cirrose é irreversível e, dependendo do estágio, sua cura só ocorre através de um transplante de fígado.
     Miocardite trata-se de uma arritmia cardíaca causada por uma inflamação no miocárdio, um músculo do coração. Por causa disso, o órgão passa a bater fora do ritmo. Isso pode causar tonturas e falta de ar.
     Neuropatia periférica alteração dos nervos. Provoca a perda de tato e formigamento nas mãos e nos pés.
     Demência alcoólica uma lesão no cérebro. Seus sintomas são perda da memória e alteração no comportamento. Dependendo do estágio, pode ser irreversível.

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Doenças causadas pelo álcool fazem mais vítimas

Um estudo feito pelo Ministério da Saúde (MS) constata que houve aumento no número de mortes por doenças relacionadas ao consumo de bebidas alcoólicas no País. O número passou de 10,7 mortes por 100 mil habitantes em 2000 para 12,64 em 2006, o que corresponde a uma elevação de 18,3% em seis anos. Os dados usados pela pesquisa foram retirados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) no Brasil. Neste período, 92.946 óbitos tiveram como causa doenças relacionadas exclusivamente ao uso do álcool, e 146.349 mortes ocorreram por doenças associadas à ingestão da substância, entre outros fatores.
A coordenadora-geral de Doenças e Agravos Não-Transmissíveis do Ministério da Saúde, Deborah Malta, disse que apesar de o Brasil estar dentro da média mundial, o aumento é motivo de preocupação. "O índice varia de país para país. No México, por exemplo, onde o álcool está muito integrado à cultura local, o número de mortes tem proporções maiores, já nos países islâmicos o hábito é bem diferente e por isso os dados são inferiores. No Brasil os números mostram o uso frequente e prolongado e precisamos estar atentos", afirma.
A pesquisa analisou exclusivamente a exposição crônica ao álcool, ou seja, o uso prolongado de grandes quantidades. Dentre as causas de mortalidade mais comuns, estão a cirrose, a pancreatite aguda e crônica (a que mais mata), doenças cerebrovasculares, envenenamento pelo álcool (mais comum na infância), entre outras. Além disso, o estudo constatou que a mortalidade é maior entre os adultos.
Deborah orienta que as aqueles que rotineiramente fazem o uso excessivo do álcool procurem assistência médica. "O uso do álcool por longo prazo leva a doenças que podem ser fatais. As pessoas devem procurar uma unidade de saúde mental em seu município que atenda a usuários de álcool e drogas. Outra opção é buscar a assistência em terapias de grupo como o que é feito, com muito sucesso, pelos Alcoólicos Anônimos", afirma.
A coordenadora da pesquisa destaca ainda que o apoio familiar é bastante importante. "Muitas vezes é difícil para alguém que é usuário durante muitos anos parar de repente, mesmo que isto esteja prejudicando a sua saúde. A solidariedade da família é fundamental para a recuperação", garante.
Adultos entre 50 e 59 anos são os principais afetados
A pesquisa do Ministério da Saúde mostra também que as maiores vítimas fatais em decorrência do uso contínuo do álcool são os adultos de ambos os sexos que estão na faixa etária entre 50 e 59 anos. A coordenadora-geral de Doenças e Agravos Não-Transmissíveis do ministério, Deborah Malta, explicou que esse foi o grupo que teve o maior aumento na taxa de mortalidade. Em 2000, havia 35 óbitos por 100 mil habitantes e, em 2006, o número passou para 45 óbitos por 100 mil habitantes.
Deborah alertou para o fato de que o jovem usuário pode ser um futuro doente crônico, já que é esta faixa-etária que mais consome doses excessivas de álcool. "Com a idade aparecem os problemas. Se o jovem for um sobrevivente das causas agudas, pode, na idade mais avançada, desenvolver uma doença crônica", afirma.
Os fatores agudos de mortalidade envolvem o uso do álcool por um período curto e pontual. Dentre as causas de mortalidade associadas a essa exposição à bebida, estão acidentes de trânsito, homicídios, suicídios, quedas e afogamentos. "Até 30% dos homicídios e entre 40% e 60% dos acidentes de trânsito têm relação com o álcool", destaca.

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Doenças causadas pelo excesso de álcool

Pode ocorrer em pessoas que fazem uso constante de bebidas alcoólicas e não são obrigatoriamente alcoólatras. Existe um acúmulo de pequenas bolsas de gordura no tecido hepático levando a um aumento do volume do fígado. Exames de sangue podem identificar danos precoces ao fígado. Quando o consumo de álcool é interrompido , a esteatose hepática desaparece e o fígado se recompõe totalmente.

2. HEPATITE ALCOÓLICA

Esta é uma condição grave onde o fígado foi bastante danificado pelos efeitos do álcool. A doença é caracterizada por fraqueza, febre, perda de peso, náusea, vômitos e dor sobre a área do fígado. O fígado está inflamado causando a morte de múltiplas células hepáticas. Diferente da esteatose, a hepatite alcoólica após curada, deixa cicatrizes permanentes no fígado chamadas - fibroses. A hepatite alcoólica é uma doença que pode oferecer risco de vida e requer hospitalização. Com o tratamento adequado a hepatite alcoólica melhora, porém as cicatrizes permanecem para sempre.

3. CIRROSE HEPÁTICA

Este é o estágio final dos danos causados pelo álcool ao fígado. A cirrose é uma forma de dano permanente e irreversível ao fígado. Esta fibrose leva a uma obstrução à passagem do sangue pelo fígado impedindo o fígado de realizar funções vitais como purificação do sangue e depuração dos nutrientes absorvidos pelo intestino. O resultado final é uma falência hepática. Alguns sinais de insuficiência hepática incluem acúmulo de líquido no abdômen - ascite (barriga d’água), desnutrição, confusão mental (encefalopatia) e sangramento intestinal. Algumas destas condições podem ser contornadas por medicações, dietas e procedimentos especializados, mas o retorno à normalidade não é possível .

COMO SE SABE SE A PESSOA TEM ESTEATOSE, HEPATITE ALCOÓLICA OU CIRROSE?

A ultrassonografia muitas vezes é capaz de visualizar a presença de esteatose ou cirrose hepática. Exames de sangue são bastante úteis para determinar se o fígado apresenta suas funções básicas comprometidas, porém a biópsia hepática é o exame mais específico para se saber o grau de comprometimento e determinar a causa da doença. A biópsia hepática é um procedimento que pode ser realizado em clínicas ou ambulatórios não sendo necessário o internamento do paciente. Realizado com anestesia local, o paciente é liberado em seguida para retorno às suas atividades habituais, recomendando-se apenas que evitem fazer qualquer esforço físico por alguns dias para que o fígado possa cicatrizar.

EXISTEM COMPLICAÇÕES ASSOCIADAS ÀS DOENÇAS HEPÁTICAS ALCOÓLICAS?

Sim, aproximadamente um terço dos pacientes com cirrose hepática têm história de infecção pelo vírus da hepatite C e cerca de 50% terão pedras na vesícula. Pacientes com cirrose tem maior chance de desenvolver diabetes, problemas nos rins, úlceras no estômago e duodeno e infecções bacterianas severas.

SE EU TENHO ALGUM GRAU DE COMPROMETIMENTO DO FÍGADO , ISTO PODE AFETAR MEU TRATAMENTO COM OUTRAS MEDICAÇÕES?

Sabe-se que uma das funções do fígado é o processamento de medicações e outros produtos químicos no seu corpo. Se você tem problemas hepáticos é de se esperar que o processamento dessas medicações se faça de maneira diferente daquelas que acontecem em pessoas sãs. Sempre que for prescrita alguma medicação, converse com seu médico a respeito do problema e sobre qualquer modificação nas dosagens, se necessário. A presença de álcool na corrente sangüínea em pacientes não cirróticos pode causar alterações no processo de funcionamento de algumas medicações. Medicações e álcool não são uma boa combinação.

QUAIS OS TRATAMENTOS DISPONÍVEIS?

De todos os tratamentos para doença alcoólica hepática, o mais importante é parar de beber. Algumas vezes o fígado apresenta uma pequena recuperação, suficiente para manter as suas funções vitais permitindo a pessoa ter uma vida normal.

Quando a cirrose evolui para seu estágio final a única solução é o transplante hepático. Somente pessoas que pararam de beber por longo prazo e estão em programas de reabilitação para alcoólicos anônimos são considerados candidatos para o transplante.

O ÁLCOOL PROVOCA HEPATITE C?

O álcool não provoca a hepatite C, porém se você é portador e não sabe, o consumo de álcool vai acelerar o processo de inflamação de seu fígado, vai ativar o vírus e consequentemente, provocar perda de suas funções importantes.

Para que arriscar se podemos prevenir??

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O que realmente faz mal — e o que é mito sobre a sua saúde Celular e garrafas plásticas causam câncer... Refri estraga os dentes... Alicate de unha transmite hepatite... Será? Para acabar com as dúvidas, levantamos a verdade por trás de dez lendas urbanas. Você vai se surpreender!


O que realmente faz mal — e o que é mito sobre a sua saúde Quando se fala em saúde, inúmeras histórias surgem para tentar explicar certas doenças ou irritações ao corpo. É aí que surgem os mitos em relação a autobronzeadores, absorventes... desvenda esses mitos e ajuda você a saber com o que realmente deve se preocupar e o que deve esquecer, pois é pura balela. Confira!

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